A manhã de segunda-feira começa agora a clarear. Daqui a nada vai entrar na via de acesso à cidade. Vai ser mais uma meia hora de pára arranca...
A rádio está sintonizada na estação do costume. Por entre pensamentos, desabafos e uma ou outra bolacha vai ouvindo as músicas que se sucedem, os comentários do locutor, a publicidade. A eterna e enfadonha publicidade.
Passa a hora, muda a equipa na rádio. Sai o locutor, entra um par. Ele e ela.
A partir daqui a viagem vai correr num instante. Ouve cada música e cada palavra com redobrada atenção. Procura pistas.
Na sexta-feira passada alguma coisa lhe prendeu a atenção. O locutor disse qualquer coisa do género:
- Vamos ouvir a música Shoot me Down, dos Boy Kill Boy...
Ela interrompeu-o:
- Esta música é fantástica, daquelas que me faz cantar a plenos pulmões. É das minhas preferidas...
- Eu sei - diz ele.
A voz dele parecia embevecida e comprometida.
Mais comprometido foi o silêncio que se seguiu.
Passaram-se cinco longos segundos até que a música começasse.
Achou aquela situação muito estranha. Pareceu-lhe uma espécie de declaração muito embaraçada. Muito tímida.
Logo a seguir pensou: Oh! Que parvoice! Claro que não é dedicatória nenhuma! Só ficaram sem nada para dizer e provavelmente estavam com problemas técnicos.
Quando este pensamento se diluiu na sua mente dedicou alguma atenção à letra.
A rádio está sintonizada na estação do costume. Por entre pensamentos, desabafos e uma ou outra bolacha vai ouvindo as músicas que se sucedem, os comentários do locutor, a publicidade. A eterna e enfadonha publicidade.
Passa a hora, muda a equipa na rádio. Sai o locutor, entra um par. Ele e ela.
A partir daqui a viagem vai correr num instante. Ouve cada música e cada palavra com redobrada atenção. Procura pistas.
Na sexta-feira passada alguma coisa lhe prendeu a atenção. O locutor disse qualquer coisa do género:
- Vamos ouvir a música Shoot me Down, dos Boy Kill Boy...
Ela interrompeu-o:
- Esta música é fantástica, daquelas que me faz cantar a plenos pulmões. É das minhas preferidas...
- Eu sei - diz ele.
A voz dele parecia embevecida e comprometida.
Mais comprometido foi o silêncio que se seguiu.
Passaram-se cinco longos segundos até que a música começasse.
Achou aquela situação muito estranha. Pareceu-lhe uma espécie de declaração muito embaraçada. Muito tímida.
Logo a seguir pensou: Oh! Que parvoice! Claro que não é dedicatória nenhuma! Só ficaram sem nada para dizer e provavelmente estavam com problemas técnicos.
Quando este pensamento se diluiu na sua mente dedicou alguma atenção à letra.
You never knew never knew never knew
You never should never should never should
I needed someone, someone to be here
Always
When the sun's down, someone to pick up
Pieces
Esboçou um sorriso. Será mesmo? - Pensou com um ar divertido. - Será que ele está a declarar-se a ela?
Quando a música terminou a emissão continuou a um ritmo aparentemente normal...
No que restou de viagem continou a procurar pistas na emissão da rádio mas nada lhe pareceu significativo.
Agora ia começar mais uma busca às pistas do romance que criou na sua imaginação. O locutor da rádio estava apaixonado pela sua colega de equipa mas a timidez que impedia a declaração do amor em privado quebrava-se, ainda que de forma dissimulada, perante milhares de ouvintes.
O locutor também escrevia uma crónica semanal num jornal. Era esse o dia. Tinha decidido - Vou comprar o jornal... Quem sabe na crónica que ele escreve não aparece nada que me ilumine a investigação...
Quando a música terminou a emissão continuou a um ritmo aparentemente normal...
No que restou de viagem continou a procurar pistas na emissão da rádio mas nada lhe pareceu significativo.
Agora ia começar mais uma busca às pistas do romance que criou na sua imaginação. O locutor da rádio estava apaixonado pela sua colega de equipa mas a timidez que impedia a declaração do amor em privado quebrava-se, ainda que de forma dissimulada, perante milhares de ouvintes.
O locutor também escrevia uma crónica semanal num jornal. Era esse o dia. Tinha decidido - Vou comprar o jornal... Quem sabe na crónica que ele escreve não aparece nada que me ilumine a investigação...
23 comentários:
Pessoal, devia fazer-se uma espécie de Escala para se saber e determinar quem escreve a seguir e assim sucessivamente... não acham?
Que giro! Já temos um blog! Ehehehehehe!
Eu ofereço-me para continuar a história. No entanto se já alguém tiver ideias, então é só avisar.
Fico à espera!
Eu posso continuar o Conto a seguir à Alcor :P
Que gira iniciativa a vossa muy bien
E continua... :)
*canochinha senta-se no puff à espera da continuação da história...*
:)
Acho que a Canochinha também dava uma boa contadora de histórias...
Gostei muito!
eu fico por cá a mandar bitates:))
Eu ofereço as pipocas!!!
Bela iniciativa pessoal. Continuem o bom trabalho.
Que giruuu!
Eu acho que quem quiser deve chegar aqui e dizer: Eu quero participar... E participa!
Hehehe
E também acho que quem quiser escrever o próximo capítulo avisa os restantes... o próximo capítulo é meu!!! Hehehe!... e escreve...
Olha, isso é que é falar!
Já tá então! ;)
Toca a postar Miss Alcor!
Pessoal... acho que devemos ter uma atitude crítica construtiva e deixar sugestões para o desenrolar da história...
Prefiro ficar a mandar bitaites, pode ser?
Acho a ideia girissíma e serei uma leitora atenta e critica! ;)
Posso é divulgar a ideia no Maria Vai Com As Ostras, querem?
Siiiim! Hehehehe!
Eheheheheh! Maria Ostra, divulga, divulga! ;)
Por este andar ainda escrevemos um livro! ;)
Olha, quem sabe! Estou curiosa para saber o resto da historia.. eh eh;)
Shoot me Down, dos Boy Kill Boy... - esta musica e fantastica!!!!
Hmm, tá a ser um conto fixe...Vou ler o capitulo II agorinha ;o)
E continuem :o)
Gostei da ideia!
Alguém por aí fornece as pipocas... eu posso fornecer a coca-cola!
:P
Dispenso a coca-cola, mas vou já buscar uma super-bock para ler o resto. Se alguem for servido, tenho aqui fresquinha.
Bem... comecei aqui e a história prendeu-me. Ainda bem que estou com tempo para continuar a subir. :)
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