domingo, 24 de junho de 2007

Capítulo XXV

Um banho quente sabia-lhe bem, mas agora sempre que entrava numa banheira lembrava-se dela. Teria sofrido? Gostava de pensar que tinha sido rápido. Ela não merecia sofrer.
Novamente um impulso de escrever o seu nome. Desta vez foi no espelho embaciado da casa de banho. Antes tinha sido na PJ. Aquilo sim tinha sido uma burrice. Escrever CLARA no local onde tinha sido interrogado sobre a sua morte. Mas escrever o seu nome era como uma forma de tê-la ali perto dele novamente.
Via seus ferimentos por entre as letras. Um grande corte sob o olho direito e uma negra do lado esquerdo da boca. Quem diria que aquele estupor era tão forte? Mas não reagiu. Por quê? Por que deixou que Pedro lhe batesse? Por quê?
Talvez tivesse sido aquela foto da Clara com a miúda e com Diogo. Sabia que ela tinha uma filha, mas não sabia que era tão próxima do cunhado. Ela nunca falava sobre a sua vida pessoal. Na verdade, não sabia muito sobre ela, mas o que sabia bastava-lhe. Ela era doce. Um anjo.
Pensava nas suas fotos. Antes faziam-lhe companhia, mas agora não as podia ter por perto. Fizera bem em tirá-las das paredes. O seu perfume e o sabor da sua boca seriam as únicas lembranças daquele amor quase platónico.
Por agora era melhor colocar um penso rápido naquele corte. Já estava atrasado.

A sua mão alisava a superfície da chaise longue quase como um acto involuntário. O veludo suave que lhe fazia lembrar a pele de Clara. Ou como ele imaginava que fosse. O beijo foi tão rápido!
Tic, tac, tic, tac…detestava aquele relógio. Tic, tac, tic, tac. Ela já estava dez minutos atrasada. Demoraria muito mais? Não gostava de admitir para si mesmo que andava numa psicóloga, mas aquilo até sabia bem. Era sempre alguém com quem compartilhar, uma amiga.
Não tinha muitos momentos assim. Ultimamente seu único amigo era ele mesmo. Os antigos amigos não percebiam o seu amor. Não percebiam as fotos nas paredes ou o perfume de maçã. Diziam que era uma obsessão.
“Olá César. Como estás? Fizeste o teu TPC?”.
Era uma senhora elegante a Drª Sophia Dantas. Lembrava-lhe Sophia Loren não só pelo sotaque ou pela elegância, mas principalmente pela beleza. Seu sotaque não negava que vinha de Itália, mas não atrapalhava a sua atitude decidida e profissional. Ela sabia o que fazia.
“Fiz. Custou-me um bocado, mas fiz. Assim a polícia já não terá tantas suspeitas, não é? Mas não consegui deitar fora o perfume. Talvez ainda consiga, mas não agora. E qual é o mal em tê-lo comigo?”. Tinha esperanças de que ela concordasse que não havia mesmo mal nenhum.
“Tu sabes qual é o mal. Já falamos sobre isso vezes e vezes sem conta. Tu amas demais, e amar demais também é uma doença. É por isso que estás aqui. Mas se não fazes aquilo que eu te peço, se não cooperas, eu não posso ajudar-te!”. Ele sabia que era um paciente complicado até para uma pessoa com tanta experiência. Sabia que ela precisava ter muita calma e paciência. Mas porque as pessoas não conseguem aceitar um amor como o dele?
“Não quero ver-te novamente até que te livres de todas as coisas que podem lembrar-te dela. Ela está morta, César! E tu estás vivo! E ou paras com essa história de que a polícia vai perseguir-te ou mando-te para um psiquiatra para que ele te trate como um esquizofrénico!”. Levantou-se e foi até a porta, mas antes de sair perguntou “Queres dizer mais alguma coisa?”
César já não sabia o que dizer. Aquela que achava ser a sua “quase” amiga também o ia deixar, assim como os outros amigos tinham feito. Será que ele estava mesmo obcecado com aquela história? Será que o seu amor era anormal?
Decidiu contar-lhe sobre a sua visita à casa de Clara. “Estive na casa dela. Sei que era suposto não ir até lá, principalmente sendo uma cena de crime. Mas precisava de tentar perceber o que se passou. Precisava de sentir a sua presença. Precisava de ver o local onde ela morreu.”
Ela fez um ar desconsolado. Fez aquela cara de quem estava a pensar que ele era um estúpido, mas respirou fundo, manteve a calma e sentou-se novamente. “E então?”
Ele contou-lhe sobre como foi estar na casa da mulher que amava, como foi sentir o seu perfume e ver as suas fotos. “E então recebi uma sms que me dizia que o que eu estava a procurar estava debaixo da mesa do escritório! Mas não sei quem enviou nem estava a procura de nada! Já estou farto dessas mensagens misteriosas!”.
Ela bateu com a mão na mesa e levantou-se. “Acho que tenho mesmo que mandar-te para o psiquiatra! Tu andas a querer enganar-te ou o quê? Não tens ninguém a seguir-te, ninguém a mandar-te mensagens! É tudo imaginação tua! Não vês?”.
Desta vez foi ele que se levantou. Não estava a ficar louco nem estava a imaginar coisas. Sabia que a sms era real. Ou pelo menos achava que sabia! Pegou no telemóvel para mostrar-lhe as mensagens. Mensagens, Caixa de entrada, Mensagens Recebidas. Não estavam ali! Teria apagado?
Tinha que descobrir quem matara Clara. Mas como? “Volto quando descobrir o assassino”.
“Onde vais? Ainda temos muito que conversar. Quero dar-te o cartão de um amigo meu. Ele vai passar-te uns medicamentos que podem ajudar.” Mas ele não queria saber de psiquiatras. Bateu a porta.

Pensava como ia fazer para encontrar Diogo. Tinha deixado a agenda dentro da mala. Devia ter tirado pelo menos o cartão! Estúpido. Ainda procurou na sua lista de contactos do telemóvel, mas não conseguiu encontrá-lo.
O telemóvel começa a tocar, mas não conhece aquele número.
“César?”. Conhecia aquela voz, mas não lembrava de onde.
“Sim? Quem fala?”
“Vimo-nos no apartamento da Clara. Eu sou a amiga do Pedro, Marta.” Agora lembrava-se.
“Olá.” Não sabia exactamente o que dizer. Não era muito bom no que se pode chamar de relacionamento interpessoal. Nunca soube como puxar conversa. “Está melhor?”
“Estou sim, obrigada. Desculpe também por ter telefonado, mas precisava mesmo falar consigo.”
“Como conseguiu o meu número?” Seria ela mais uma investigadora? Teria ele cometido algum erro? Estariam todos à sua procura?
“Reconheci a sua voz e lembrei-me que fizeram-lhe umas perguntas sobre a Clara. Pedi à pessoa que está encarregue das investigações do assassinato que me desse o seu número. Ando a tentar ajudá-los, mas não sou polícia. Não se preocupe!” Se não era polícia, o que queria com ele?
Ela continuou. “Sei que você era colega de trabalho da Clara, mulher do Pedro. Queria falar um bocado sobre isso. Posso?”
“Ok” Essa poderia ser a sua oportunidade de descobrir mais um bocado sobre as investigações. Poderia ajudá-lo a dar mais alguns passos e descobrir quem tinha tirado a vida daquela mulher a quem ele tinha amado de forma tão plena. Poderia ajudá-lo na sua vingança.
“A Clara comentava consigo algo sobre a sua vida pessoal?”
“Não. Falávamos mais sobre o trabalho. Quer dizer, sabia que ela tinha uma filha e que era casada, mas não mais do que isso.”
“Engraçado. Li no depoimento do cunhado dela uma referência sobre o facto de vocês os dois terem ficado mais próximos nos últimos tempos.” Por que Diogo teria dito aquilo? Estaria a tentar incriminá-lo? Ou teria Clara comentado com ele sobre o amor dos dois? Que estupidez pensar que ela também o amava! Pensou no beijo.
“Não sei o que faria com que o Diogo dissesse isso. Não era verdade.”
“Mas você amava-a, certo?” Como ela sabia? Ele não tinha dito nada sobre isso. Teriam conversado com a Drª Sophia? Mas e o raio do profissionalismo? Onde estava? "Lembro-me de uma música que lhe dedicou há uns tempos: "Shoot Me Down". Pareceu-me romântico, atencioso."
“Er…Sim. Mas isso não vem ao caso! É pessoal!”
“Hum…ok. Eu não conheço o Dr. Diogo Madureira, mas sei que ele é um psicólogo. Não sabe se a Clara andava a fazer terapia?”
“Já disse que não falava sobre a sua vida pessoal.”
Repetiu para Marta tudo aquilo que já tinha dito à polícia. Mas ela diria aquilo que ele queria saber? “E vocês já têm alguma pista sobre o assassino?”
Ela pareceu hesitar antes de responder. Pareceu ponderar. “Na verdade, ainda não sabemos quem ele é. Ou ela." Ficou em silêncio por alguns segundos. No que estaria a pensar? "Parece que o trabalho foi bem feito.”
“Parece estar a esconder-me algo.” Atirou barro à parede.
“Você parece um bom homem. Parece-me que amava mesmo aquela mulher. Acho que pode ajudar-me a descobrir mais qualquer coisa.” Ela começava a abrir-se com ele. “Eles dizem que eu tenho uma coisa chamada PES. Parece que eu sei de coisas que outras pessoas não sabem. Sinto o que outras pessoas não sentem. Ontem vi o rosto de um homem na banheira da Clara. Não sei se é importante, mas senti uma coisa estranha.”. Ele deixava-a falar. “Senti medo.”
“E conhece o tal homem?”
“Er…Não sei. Achava que sim, porque conheço o seu rosto. Mas não parecia ele. A energia não era a dele.”
“Tenho de ajudá-la a descobrir o cabrão que matou a minha Clara.”

28 comentários:

Eduardo Ramos disse...

Beeeemmm!
Isto deixou uma carrada de interrogações no ar. :o)
Mas como Marta tirou a conclusão que César amava Clara?
Não me cheira a PES ou o que que seja. Para mim é mesmo a porra da intuição feminina que está sempre com as antenas no ar. :o)
Vê-se bem isso nos primeiros capítulos!

Este César parece que não bate com a bola toda. Uma visita ao AKI na secção de parafusos vinha mesmo a calhar-lhe bem.

Luis Prata disse...

Haha Eduardo :)

Nathalia, está muito bom o capítulo! Bom conteúdo, bons diálogos e boa estrutura. ;)

Não deixo de ficar com uma lágrima no canto do olho.. ainda tinha esperanças que na parede da Judiciária estivesses escrito GLORIOSO :) lol

Anônimo disse...

desculpa sinceridade...não foi o melhor capitulo!! ha dias que falham...depois do Touro é dificil superar. mas pelo menos voce tentou


patricia V.

beleza de mulher disse...

xiiiiiii mas que grande texto me diz o que là dizia hum??? éque eu não li!!!

Anônimo disse...

o portugues não é o melhor..ninguem releu o texto??!!

Eduardo Ramos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Eduardo Ramos disse...

O Português?
:)
Mas há aqui alguém que se preocupe com isso?
Há no mercado livros editados onde nem se usa pontuação, ideias de merda e dizem que uma brincadeira entre pessoal que se conhece na blogóesfera que têm os seus empregos, estudam e no meio da troca das fraldas dos filhos vem aqui deixar uns derrames cerebrais tem um Português que não é "O" melhor? Alguém que começa uma frase com minúscula e não sabe que reticências são 3 pontos e não dois ? Alguém que escreve "ninguem" e portuges no lugar de ninguém ou Português. Alguém que não sabe o que significa -> ??!!, isto para não falar de ->?! ou de ->?!
Isto para não falar que não somos pretensiosos para ter "O MELHOR" Português, mas podíamos fazer um esforço para ter "DO MELHOR", que não fazemos, já há alguém que não sabe a diferença.

Ânimo!
:)
A vida são 3 dias e o Carnaval são 2.

Há gente do contra... porque sim!

Nathalia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nathalia disse...

Por acaso o texto foi relido (não só por mim), mas ninguém é perfeito. Eu fiz um esforço para escrever rápido depois de ter tido um exame super cansativo e é com essas que me saem.
Eu também gosto muito mais dos capítulos do Touro, que acompanho desde a primeira ideia, do que todos os outros, mas nós não estamos sempre a tentar escrever capítulos uns melhores do que os outros. Cada um faz aquilo que pode e aquilo que sabe.
Façam críticas construtivas, ok?
Coloquem questões, pensem em possíveis desenvolvimentos e tentem ajudar-nos a fazer deste conto uma coisa engraçada para todos.

Touro Zentado disse...

Eu gostei do capítulo. Gostei dos esclarecimentos que fez e das questões que levantou.
Quanto ao português... Enfim... Gostava de ver as críticas que são feitas assim por alto a serem concretizadas.
Reparem caros leitores: se nós escrevemos é porque nos dá gozo mas também porque percebemos que temos leitores assíduos. É óbvio que a vossa opinião conta. Também é óbvio que as vossas críticas são para levar a sério. Mas se entenderem que há críticas a fazer que tal serem concretos e serem construtivos?
Eu não digo aos meus alunos "este teste está uma miséria" sem lhes explicar onde falharam...

Quanto aos anónimos que não se identificam? Expliquem-me... Qual é o vosso objectivo? Deitar abaixo por deitar? A vossa vida deve ser muito preenchida e feliz...

Sandra disse...

Gostei!
E ainda não perdi a curiosidade de passar por cá, para ver como vai o conto.
Admiro os contadores pela motivação que têm demonstrado, mesmo quando remam contra as marés.
Continuem, porque sei que escrevem por prazer!
Vozes de burro não chegam ao céu...

Leonor Martins disse...

Seria uma tarefa ardua, a de escrever um capítulo após a elevação das expectativas com os últimos 2 capítulos...a Nathalia tem o mérito de tentar, de não ter desistido, e de ainda embora, não acrescentando grandes novidades a história...manteve-a em banho maria.

A escrita não é da minha preferência...mas como imagino a Nathalia nascida em qualquer outra parte do mundo, isso deixa de ter qualquer importância. Quanto ao enredo...lá está...ficamos a saber que César grafitta paredes com o nome de Clara e que tem uma Psicologa italiana, que não odeia psiquiatras...acho parca a evolução na história!

Pessoalmente não aprecio a utilização do pretérito mais que perfeito, cuja utilização não é exclusiva da Nathalia por este Conto (reagira, fora, matara. Mas deixo a questão à Nathalia do porquê da utilização deste tempo verbal?

Sugiro que arrisquem e criem novas situações de suspense na história (criaram tantos personagens e agora deixam-nos tão esquecidos).

Resta-me desejar inspiração ao próximo contador e frontalidade aos Vossos comentadores (inclusivé aos próprios contadores quando assumem tal papel).

Quanto aos comentários, por parte de anónimos, acho-os semelhantes a uma "raivinha de dentes"...apenas procuram uma borracha onde morder...e pode ser que um dia crescam, tenham maturidade para se identificar e tenham algo de útil para dizer...até lá não lhes reconheço direito a resposta!

Eduardo Ramos disse...

Leonor.
Tem calma.
Tenho a impressão que isto mais capitulo, menos capitulo, vai mexer.

Nathalia disse...

Obrigada pelas críticas, Leonor.
Já alterei as duas vezes em que tinha utilizado o pretérito mais que perfeito. E não ser completamente portuguesa não é desculpa para o que quer que seja. Já estou cá há bastante tempo e devia saber certas coisas. Tenho é que passar a pensar mais antes de escrever.
Quanto ao desenvolvimento da história, acho que tudo vai começar a fazer sentido a partir de agora. Mostrar essa faceta do César era importante.

Corduroy disse...

Eu gostei bastante. Penso que o próximo sou eu...

Leonor Martins disse...

Eduardo...gostei da projecção ;), bem sei que essa mexida nos Capítulos se avizinha às tuas mãos...da minha parte, apenas te adianto que estarei igualmente atenta à tua "produção" :D

Nathalia, que engraçado...imaginava-te nascida em qualquer parte do mundo, meio pela tua forma de escrita, meio pela minha intuição...apontaria até para o Brasil :D

Quanto ao tempo verbal, era apenas uma apreciação pessoal...daí ter-te colocado a pergunta - é que o pretérito mais que perfeito faz me distanciar da história, quebrando-se a sensação de presença invisível em cada situação, em cada diálogo...mas pensei que pudesse haver alguma intenção da tua parte na utilização.

Eduardo Ramos disse...

Leonor o.O Quase fiz xixi na fralda! :o)

beleza de mulher disse...

xiiiiii isto vai dar barulho espero que não metam uma bomba aqui se meter eu que não esteja heheheheheh =so uma coisa eu disse a verdadde pesso desculpa não li mesmo o texto não preciso de mandar blafes porque não li o texto um resto de boa semana

Leonor Martins disse...

Eduardo, as fraldas deitam-se no caixote do lixo :| ... :D

Eduardo Ramos disse...

Fala-se em reciclagem, Leonor, mas ninguém ainda se lembrou o que fazer com as fraldas usadas.
Devia-se voltar à moda antiga. Fralda de pano com alfinete de Ama. Mais reciclável que isto não há!
:\
Por vezes as grandes soluções geram os grandes problemas. E fraldas descartáveis são o exemplo disso!
:|

Leonor Martins disse...

Eduardo, se isso contribuir para que deixes de utilizar o caixote do lixo para outros fins que não aqueles para os quais genericamente é utilizado :)...estou contigo, vivam as Fraldas de Pano e os Alfinetes :D!

Eduardo Ramos disse...

Isso!
Vamos todo para a rua!
VAMOS FAZER UMA MARCHA LENTA ATÉ S. BENTO!
Todos a gritar.

ABAIXO OS TAPA RABOS! COCÓS TAMBÉM SÃO RECICLÁVEIS.

hummm.. é melhor pensar nisto outra vez.
Ainda somos presos por difamação.

Touro Zentado disse...

Eduardo... Acabaste de escrever a frase do ano: Cocós também são recicláveis! Soberba! Afinal ainda há esperança para o Sócrates

Cristina disse...

Achei bom o capítulo. Excluiria algumas partes porque não as acho salientes para a história, mas está mt bom. Manteve a história emocionante e interessante. Parabéns!

Queremos mais! Queremos mais! ;)

Leonor Martins disse...

Venho desejar um bom fds a todos, estou de saída para uma festarola do Alvim...e de seguida rumo para o descanso...pelo que, senhor Corduroy veja lá se rouba uns momentos ao descanso e nos apresenta o seu Capítulo...:D

Corduroy disse...

Já está a ser cozinhado... há quase 5 dias!!! Ele há-de aparecer...

Anônimo disse...

nao tera sido ele mesmo??????


bom trabalho

obrigado pelo entretimento.

m.o

astuto disse...

Nathalia, gostei do teu capítulo (só agora o pude ler)! O César tinha mesmo de ir ter com uma psicólogo, dada a sua fragilidade emocional. Foste bastante perspicaz ao acrescentar mais isto à personagem do César.

Parabéns!

Cumprimentos.