terça-feira, 24 de abril de 2007

Capítulo VIII


César, César... O nome dele ecoava na sua cabeça a cada passo que dava.
Clara entra de rompante no escritório dirigindo-se imediatamente para o bengaleiro onde tinha o seu casaco pendurado. Ainda a tremer, retira um lenço de papel já amarrotado de um dos bolsos, usando-o para absorver algumas lágrimas que pelo caminho foram correndo dos seus enormes olhos verdes. De seguida retira uma fotografia borrada de café do meio das páginas da revista, e limpa-a cuidadosamente com o mesmo lenço, guardando-a logo de seguida no bolso do casaco. Sentindo uma presença próxima, disfarça e lança um olhar para trás. A revista cai no chão.

César estava agora apenas a poucos centímetros dela com os olhos em lágrimas, claramente nervoso. Os olhos molhados dos dois encontram-se agora focados num mesmo ponto. Por segundos, o tempo parou. Antes que César esboçasse a mínima reacção, Clara invade-lhe os lábios com um beijo bruto e incontrolado, surpreendendo-o.
"Desejo-te há tanto tempo." Diz ela nos lábios de César.
"Clara… Não percebo. Ainda há pouco..."
"Shhh" Interrompe ela. "Desculpa. Tu não compreendes… fui uma parva... precisamos de falar…"
Desta vez é César a silenciá-la com um beijo profundo. Toda a raiva que sentia apenas há momentos atrás estava agora transformada em algo muito maior, mas da mesma forma incontrolável.
O momento é inesperadamente interrompido por um toque de telemóvel.
"Espera. É o meu" diz ela recompondo-se e tirando o telemóvel do bolso das calças de ganga.
César afasta-se ligeiramente, e abstrai-se de cada uma das palavras que ouve.
"Sim… Vens tarde então… Tá… Até logo... Eu também". Clara desliga a chamada. "Era o meu marido.” Diz ela sem tirar os olhos do telemóvel. E com um movimento rápido pega no seu casaco. "Desculpa. Tenho que ir!" Diz ela abandonando o escritório e deixando um suave rasto a perfume no ar.

César nem teve tempo de dizer mais nada pois estava totalmente paralisado. Sem sair do mesmo sítio, deixa-se cair sobre uma cadeira acendendo um cigarro quase automaticamente. Encosta-se, fecha os olhos e recorda o sabor de Clara e aquele aroma a maçãs verdes. Eu não acredito. Um beijo. As fotografias dela coladas na parede de sua casa tinham agora perdido grande parte do seu significado. Tudo o que lhe bastava era fechar os olhos para sentir os lábios dela, e essa sensação ia além de qualquer estímulo visual. Depois de quatro meses a sonhar com o mais ligeiro toque, o destino tinha-lhe reservado algo muito maior, um beijo desprevenido que o fez sentir alguém que nunca foi, alguém especial. Estou a sonhar. César relaxa, e sem pressa deixa-se adormecer no conforto do momento.

Clara faz sempre o mesmo caminho de carro até casa, mas raramente em lágrimas. O seu apartamento fica a cerca de quinze minutos da estação de rádio, mas desta vez estes quinze minutos pareceram uma eternidade. Nervosa com o que se passou, pensa nos motivos que a levaram a abandonar repentinamente o escritório. Perdi o controle. Desculpa. Não te posso pôr em perigo. Disse uma voz dentro dela. Ao chegar, estaciona o seu Clio mesmo à porta de casa e desliga-o. Com a mão direita tenta alcançar a sua mala no banco de trás mas sem sucesso.
“Merda. Esqueci-me da mala.” De imediato abre o porta-luvas de onde retira um porta-chaves azul. “Ufff” suspirou. Cuidadosa, mantinha sempre umas segundas chaves do seu apartamento para alguma emergência. Antes de sair, fecha o porta-luvas e olha o seu reflexo no retrovisor. Por um instante sorri.

Ao entrar em casa fecha a porta atrás de si, lançando o casaco e as chaves no chão do corredor. Entra directamente na casa de banho fechando a porta e abrindo logo de seguida a torneira de água quente que começa a correr. O vapor começa a tomar conta do ambiente. Clara vai tirando a sua roupa deixando-a minimamente organizada em cima do tampo da sanita, peça a peça. Nua, entra na banheira imergindo num nevoeiro serrado muito quente e agradável. Cobrindo todo o seu corpo de água, relaxa num conjunto de sensações agradáveis e inexplicáveis. O som da água a bater. Num instante, Clara experimenta uma outra sensação. Uma sensação que não era boa. Com duas mãos fortes agarradas ao seu pescoço Clara não consegue respirar. Tenta soltar-se, luta durante uns segundos, mas sucumbe acabando por desistir sem forças. Em serenidade, Clara deixa-se levar naquele imenso oceano e descobre uma nova sensação, a última que viria a sentir. A sensação de morrer.

No mesmo instante, César acorda de um sonho profundo. Ao abrir os olhos, vê a mala de Clara em cima da secretária.

36 comentários:

Luis Prata disse...

Espero que gostem.

Fechei algumas portas mas penso que deixei mais abertas e dei um pouco de emoção e mistério à estória.

Para aqueles que gostavam da Clara, peço imensa desculpa, também gostava muito dela, mas não tanto como o César.

Para aqueles que começavam a ver o César como um psicopata, quis mudar um pouco as coisas. Ele até o pode ser, mas tem um lado apaixonado que não podemos desprezar. Têm agora oportunidade de o transformar na personagem que quiserem. Vamos ver o que ele vai fazer e como se porta nos próximos capítulos.

Leiam muito bem o meu texto (assim como o resto do conto) e aproveitem as pistas que deixei para os próximos capítulos. Acreditem que deixei boas pistas para usarem como entenderem.

Beijos e Abraços

PS: Para música deste capítulo decidi escolher uma Portuguesa. Porque não fazerem o mesmo para a próxima? :)

Corduroy disse...

Bem, nem sei o k dizer. No minimo dramatico... Isto começa a ganhar contornos de verdadeiro thriller. Gostei Pratas. Parabens.
Até a música foi mt bem escolhida...densa, melancólica... encaixa perfeitamente no teu capitulo.

Bons capitulos aos próximos.

Lisa disse...

Bem,os meus parabéns! Que belos escritores andam por aqui.E que maneira brilhante de transformar esta história num thriller... Os caminhos são sinuosos, mas existem bastantes pistas deixadas para trás. Este capítulo afigura-se como peça essencial para o desvendar da trama. Parabéns a todos, e principalmente ao meu maninho, que tão genialmente elaborou este capítulo...

Tigrão disse...

Será que a clara morreu mesmo? Não sei... Parece-me simples demais...
Quem sabe se a morte não faz parte do sonho do César e isso não aumenta o seu instinto de proteger a Clara a todo o custo... Ou não... :P

Tá porreira a história...

Maria Strüder disse...

Não leves a mal mas achei demasiado precipitado.
Não esperava uma Clara tão "fácil" confesso.
E também espero que não tenha morrido acho que estarias a matar prematuramente uma personagem importante para toda a história porque, vamos ver, acho que todo o conto começou por se basear no mistério César, Clara e para mim são as personagens principais não a Marta...

Luis Prata disse...

Sim. O céu é o limite para a imaginação.

Preferi matar a Clara prematuramente porque achei melhor fazê-lo com a personagem ainda verde ao invés de alguém o fazer mais tarde. Penso que assim não é tão triste, e criei um assassino que ninguém sabe quem é. Nem mesmo eu.

A meu ver a Marta é uma principal, e agora César também tem essa oportunidade se decidir seguir o rasto à procura de um assassino com a sua paixão sendo a sua força.

Talvez mais tarde, Marta e César se venham a encontrar.

Deixei objectos para que possam desenvolver a estória como quiserem. (fotografia, mala, porta-chaves azul)

Obrigado pelos comentários. E boa sorte para o próximo, não é fácil. Perdi muitas horas à volta do texto.

Touro Zentado disse...

Cheguei uns minutinhos mais cedo à escola para vir à net ver se havia novidades... E há!
Parabéns Pratas!
Levaste isto para outro nível!
Abriste muitas portas sim senhor!
Gostei muito! Mesmo muito!
Obrigado!

Touro Zentado disse...

Apesar de já teres feito o favor de deixar aqui a música, depois disponibilizo-a também na barra lateral...
Astuto... Toca-te a ti agora!
Bom trabalho!

Eduardo Ramos disse...

Abriu Portas?
PORTAS?
UM HANGAR!
Quem fizer o capítulo seguinte tem que ter muito cuidado.
Neste momento os ingredientes para fazer uma história intrigante estão na mesa!
Tenho o cérebro a ferver com as possibilidades.
Coloquei César em 5 posições onde 3 são meios óbvias e 2 inesperadas.
Grande Pratas.
Acabaste de ajudar Marta numa posição óptima onde a curiosidade e o inesperado vai pode fazer com que ela ande a trepar paredes e apalpar o cu às lâmpadas!
Grande Pratas! Muito bem!
E já andavam a falar em acabar porque não sei o quê!
hehe
Ainda agora começou!
Astuto... faz jus ao Nick!
;)

Paulo disse...

Gostei muito Pratas. Parabéns.
A incerteza sempre presente no enredo. O suspense. O mistério. Muito bem!
Só acho é que ainda há uma hipótese de a Clara estar viva. Afinal, César acorda de um sonho... e o facto de a mala dela estar ali pode querer dizer muita coisa...
Ninguém quer explorar outros personagens secundários, como os colegas da Marta na Associação Verónica e Mário...?
Mais uma vez, os meus sinceros parabéns, Pratas!

Força Astuto, estou ansioso :P

Anônimo disse...

Muitos parabéns! Deste uma reviravolta muito interessante à história. Não concordo nada que te tenhas precipitado ainda mais quando deixaste tantas portas abertas para o próximo continuar. Se me permitem um conselho, embora seja um conto de todos os que participam, acho que deveriam dar mais liberdade "individual" ao responsável por cada capítulo... Continuem o bom trabalho!

Daniel Santos disse...

Também gostei bastante deste capítulo.
Talvez o principal romance não fosse o de César por Clara, mas sim um outro que pode vir a surgir, o de Pedro por Marta...
O Capítulo levou-nos agora, mais para o "interior" de um Thriller. Muito bom. E como foi dito pelo Eduardo Ramos, não se abriram só portas, foi mesmo um grande Hangar. Não sei como vai a ordem para as novas postagens do conto, mas gostava de ser um dos próximos. Depois digam-me algo :o)

Touro Zentado disse...

Viva de novo!
Concordo plenamente com o Pratas e com o Eduardo.
Acho que isto está a começar a carburar muito bem entre todos...
Comentar e lançar opiniões e possibilidades é excelente.
É claro que ao darmos as nossas opiniões e bitaites corremos o risco de influenciar mas o próximo autor tem a liberdade de se deixar influenciar ou não...
Phantom: Por mim és a seguir ao Astuto.
Capítulo X é teu!

Já agora:
Acho que a Clara morreu
Acho muito conveniente(para nós) que o César veja na bolsa uma possibilidade de ver novamente a Clara, no seu apartamento.
Pode vir a ser comprometedor se o César for lá encontrado com o cadáver!...

Mais uma vez: obrigado Pratas! Deixaste-me em pulgas! Estou mortinho (como a Clara) por escrever de novo...

Viva o nosso blog!!!!

Touro Zentado disse...

Ahhhhh!
Continuo a perguntar-me... Os olhos verdes do Pedro e da Clara serão coincidência?

A propósito das inscrições... Acham que se pode aceitar mais? Há seis convites que foram pedidos que ainda não foram aceites. Isto significa que podemos chegar, no máximo, a dezoito contadores...

Miss Alcor disse...

Eheheheheh! Grande Pratas!
Tenho de admitir que tive uma certa pena de ver morrer a Clara! Mas acho que contribui de modo muito importante para a trama.
Acho que podemos desenvolver isto bem! Estou a adorar o nosso conto!
Parabéns!

Mocas disse...

Olá a todos,
Sou uma fã recente desta vossa aventura mas quero-vos dar os meus sinceros parabéns!
Se dúvidas houvesse, este é um bom exemplo do excelente veículo de comunicação que pode ser a blogosfera. Um bom "livro" escrito por várias pessoas que até nem se conhecem pessoalmente.
Gostei de todos os capítulos até agora. No meu imaginário, o César era já um forte candidato ao "serial killer".
O Prata conseguiu dar uma reviravolta interessante à história (ou como agora se diz estória), deixando tudo em aberto para o senhor que se segue.
Aguardo ansiosamente as "cenas" do próximo capítulo.
Por este andar a fama deste blog ainda chega à televisão...lol.
Bjocas

Eduardo Ramos disse...

Senhor Administrador.

Não é estar a ser egoísta ou parvo, quer dizer.. parvo... tem dias, mas quanto mais cabeças mais ideias, é certo, mas pode começar a gerar situações confusas e de difícil saída. Acho que percebes o que quero dizer.
Na minha opinião, ficamos como estamos!
Não me levem a mal.

Lua disse...

Eu acho que a história tem de ir onde a imaginação for. Gostei da história estar a ter outros contornos:) Por isso é que é um conto com a imaginação de muita gente

Parabéns gostei mto

Paulo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Paulo disse...

Há pelo menos 3 pessoas, olhando para "As Casas dos Contadores" que ainda não escreveram um capítulo (sem contar com o Astuto e o Phantom, que já têm "hora" marcada...

Se esses 6 convidados aceitarem, ficaremos com 21 Contadores. Acho que é o suficiente, mas se decidirem convidar mais pessoas, não me importo nada.

Surgiu-me uma ideia assim meio (ou totalmente, não sei...) parva! Porque não convidamos um dos bloggers conhecidos da nossa "praça", como por exemplo o Nuno Markl (Há Vida em Markl) ou o Pedro Ribeiro (Dias Úteis) para escreverem um capítulo?. Era capaz de ser giro e talvez aceitem... ou não.

Touro Zentado disse...

Paulo... Essa ideia de parva não tem nada...
Heheheh!
Eu sou capaz de votar a favor...

Anônimo disse...

Parabéns, a historia está com bom desenvolvimento. Acho que a “morte” da Clara vem dar um pouco de suspense à história. Gostei do pormenor da Clara em colocar a roupa, que tirou para tomar banho, em cima do tampo da sanita…

Continuação de boas postagens…

Nathalia disse...

Se convidarmos o Markl e ele aceitar ainda ficamos todos famosos! hehehe. Estou a brincar :o) Fama é o que menos importa aqui...pelo menos na minha opinião. Acho que este blog é um espaço de desenvolvimento das nossas capacidades, acima de tudo...
Quanto aos capítulos, que tal uns menos intensos? Uma história não pode ser só feita de altos... :o)
Pratas, acho que está bem escrito...e gosto da ideia de haver montes de possibilidades para a continuação do que aparentemente aconteceu naquela banheira.

Luis Prata disse...

Obrigado a todos pelos vossos comentários positivos, sabem bem depois das horas que perdi a matar a Clara :)

Quanto aos convites para participarem, por mim td bem mas acho que devemos começar a colocar umas pequenas regras para não perdermos o controlo. Tipo se forem 21 que sejam não me importo, mas se a cada capítulo surgir um convite, nunca mais voltamos a postar..

A minha sugestão vai para estipular um objectivo em número de capítulos e o número de capítulos que podemos escrever cada um, daí tiramos o número de bloggers. (apenas um exemplo)

Por exemplo:

126 capítulos
21 bloggers
6 posts por blogger

Ou seja, neste caso o último capítulo seria o 126 e o fim da estória. Fico à espera dos vossos comentários.

Quanto a convidar o Markl ou o Pedro Ribeiro, porque não? Desde que eles sigam as regras e se empenhem como nós, só teremos a ganhar. :)


Não se esqueçam, quando for a vossa vez de escrever, percam tempo, não tenham pressa, leiam muitas vezes antes de postar e verifiquem se não estão a contradizer o conto de algum outro texto anterior. Custa mas no fim valerá a pena.

Beijos e Abraços

astuto disse...

Só consegui ler agora o capítulo VIII e todos os comentários! Estou muito contente com o rumo da história! O Pratas teve um desempenho muito bom; A narração tem muito estilo, do melhor que foi postado por aqui.

A verdade é que o Pratas me facilitou a vida (risos), eu estava a pensar matar uma personagem para se começar a desvendar a trama, assim, tenho menos responsabilidade... Ou não!!

Vou começar a escrever o capítulo agora. Vou postá-lo amanhã (25 de Abril) à noite. Entretanto, continuem a sorver este capítulo e comentem, troquem opiniões, pois, até ao lançamento, o meu capítulo estará em aberto.

Parabéns Pratas!

Cumprimentos a todos.

Eduardo Ramos disse...

Pratas!
Estou contigo no que respeita ao número de "contadores de estórias".
Todos nós sabemos que quando muita gente mexe, raramente sai alguma coisa de jeito.

Quando aos capítulos, pesados, ... hehe... no meu já dei um lamiré de humor, mas tenciono fazer mais. Se bem que este conto não dá muita margem para tal.
Não é necessário enveredar só pelo humor.
Por exemplo; Marta precisa de aprender a lidar com aquela estranha capacidade. Será que ela tem mesmo PES, ou o 6º sentido feminino dela é mesmo muito apurado?
Tendo PES abre um monte de possibilidades. E uma delas é como ela vai aprender a lidar com isso! É capaz de ser uma mistura de intrigante e risota. Quem quiser desenvolver isso, investigue na Internet. Há muita informação. Eu posso ajudar se precisarem.

Touro!... os olhos verdes... se Clara era irmã do Pedro... ui ui! A tragédia! O horror!... Vamos agora, em directo para a Faixa de Gaza...errr... oops esqueçam!
:oP

Touro Zentado disse...

Ora bem...
A menos que alguém opine em sentido contrário... Não envio mais convites a ninguém. Há alguns pendentes para pessoas que manifestaram intenção de participar mas ainda não os aceitaram. No máximo seríamos uns 19 mas por agora é a dúzia que já se conhece...
A propósito da proposta do Pratas... Eu concordo... Estou cheio de vontade de escrever até porque escrevi pouquinho e já foi há um tempito...
Também concordo convosco no que diz respeito à leitura, às sugestões, comentários e opiniões...
Aqui declaro, para memória futura, que estou inclinado para uma coisa mais negra, sombria... Mas logo se verá.
Gostei particularmente dos dois últimos capítulos e cheira-me (sem querer criar pressão) que o próximo vai estar ao nível...

Bom feriado!

Touro Zentado disse...

Mais uma coisita...
Se alguém tiver sugestões a propósito do blog em si diga!
Eu tomei a liberdade de colocar as coisas que estão mas se entenderem que devo acrescentar ou tirar alguma funcionalidade mandem!

Miss Alcor disse...

Concordo com vocês. Até agora criamos um entendimento muito bom. Acho que não devemos complicar muito! Mas uma vez que ainda nem todos escreverem, acho que se alguém se candidatar brevemente devemos aceitá-lo! Caso contrário, continuamos com o ritmo que estavamos a seguir!

Pratas, pelo ritmo disto, eu acho que não vamos conseguir chegar aos 126 caps!!! Mas veremos!

Astuto, boa sorte com a escrita do próximo.

Miss Alcor disse...

Touro Zentado, para já, acho que o blog está muito bem. Temos as músicas, a cor é neutra, para o que der e vier deste conto, e as cores são bonitas.
Para já, estás a fazer um bom trabalho como maestro desta gente toda! ;)

Maria Strüder disse...

Eu pessoalmente só me volto a candidatar a escrever um novo post quando as pessoas que ainda não escreveram o fizerem porque acho que também têm esse direito se bem que se nunca mais o fizerem temos que ser nós a progredir com isto...
Bom em relação a novas pessoas concordo com o Eduardo e com o Pratas acho que quanto mais pessoas houverem menos nós vamos escrever se calhar é egoísmo meu mas já que faço parte disto gostava de escrever pelo menos algumas vezes e com muita gente além de ficar confuso irá ser mais limitativo para nós que queremos voltar a escrever.
De resto acho que tem corrido muito bem no meu ponto de vista.
Bom feriado meninos***

dummy disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Luis Prata disse...

Sim. Penso que seria bom manter a ordem, ou seja, depois de dar a volta voltar ao Touro pela mesma ordem.

Eu disse 126 capítulos apenas como exemplo, apenas tendo em conta que cada um escrevia 6 capítulos, mas ainda não sei qual é o número final de participantes daí esse número não corresponder de facto à realidade. Touro, podes ajudar? Define tu baseado nas nossas opiniões e numero de bloggers o número total de capítulos. Eu diria que 6 capítulos por pessoa é um bom valor.

AC disse...

Uau Pratas, belo twist para iniciar as hostilidades, as apresentações estavam-se a prolongar...

Parabéns a todos os autores e a melhor das sortes e paciencia.

Vou querer a assinatura de cada um de vós, quando for à Feira do Livro 2008.

Abraços

susemad disse...

Pois eu já estava a ver o César a matar a Clara e o Pratas mete ela a espetar-lhe um beijo inesperado!!! :) Hum... Agora a hipótese do César ser o louco alucinado causador da morte da Clara começa a não me parecer plausível... vou ter que encontrar outro personagem...
Parabéns pelo rumo que a trama está a seguir. Excelente trabalho mesmo. E bora lá subir mais um pouco... ehehe

Luis Prata disse...

Ele pode ser na mesma um louco alucinado! Talvez venha a por a sua loucura em prática na busca pelo assassino da mulher que ele amava! Talvez venha a ser o herói da estória, sem deixar de ser louco e alucinado. :) só ideias